segunda-feira, 12 de julho de 2010

O despertar da consciência é urgente.

Falam que felicidade quando é demais o santo desconfia
Nada é bonito demais, é perfeito demais, é incrível demais...
Desconfie sempre, é o que dizem!
Hoje, ao contrário dessas pessoas, me enquadro no rol dos felizes por natureza.
Aqueles que sem medo aceitam a felicidade que lhes foi ofertada.. agraciados, sem medo de ser feliz!
Explicarei melhor:

“Tenho confiança”, disse Sócrates, “que realmente existe uma coisa como viver de novo, que os vivos surgem dos mortos e que as almas dos mortos estão em existência.” Ralph Waldo Emerson concordava: “A alma vem de fora para o corpo humano, como para uma morada temporária e torna a sair dela... passa para outras habitações, pois a alma é imortal.” Passando para o início do século XX, o industrial Henry Ford disse: “Adotei a teoria da reencarnação quando tinha vinte e seis anos”. Essa surpreendente declaração, coloca-o num grupo seleto de americanos dos séculos XVIII, XIX e XX — Thomas Edson, Benjamin Franklin, Tom Paine, Henry David Thoreau e Walt Whitman entre outros — que acreditavam que a alma, a energia que anima o corpo, passa para um novo corpo quando o atual morre.
Em suas várias tradições históricas, a reencarnação sugere coerentemente que esta vida é só um quadro num filme de vidas e o corpo que temos agora não é o primeiro, apenas o mais recente. Os que propõem a reencarnação dizem que “o tipo e modelo” de nosso veículo corporal são o resultado de atividades que realizamos na estrada de nossas vidas anteriores e as atividades executadas nesta vida contribuem para a espécie de veículo que habitaremos em nosso próximo nascimento. O princípio de que a ação atual influencia as vidas futuras chama-se karma, em sânscrito, e é esse princípio que molda a lógica da reencarnação: para cada ação, reza a lei do karma, há uma reação, muito semelhante à Terceira Lei do Movimento de Newton. Pode-se ver a reencarnação como a colheita dos frutos da ação: agindo bem, ganha-se um corpo bom; agindo mal, ganha-se um corpo ruim. Nosso veículo corporal refletirá nosso saldo bancário kármico. O equivalente bíblico seria: “Assim como semeardes, assim colhereis”. Em A República, Platão parafraseou o mesmo princípio: “Deus não tem culpa: o homem escolheu o próprio destino e fê-lo por suas ações”.
Isso nos leva a busca pela iluminação da alma e o desprendimento do corpo material.
A Yoga pode ser considerada como um conjunto de tradições que têm como objetivo comum a liberação do sofrimento e a realização da iluminação. O termo Yoga deriva do sânscrito yug, que significa união. Esta união é a que pode acontecer entre qualquer ser humano e a divindade. A concepção de Yoga é, portanto, similar ao que gnosticismo entende por religião, ou seja, pelo re-lígere, termo que também pode ser entendido como união com a divindade.Através desta União Mística proporcionada pela prática e pela filosofia da Yoga, o ser humano pode adquirir domínio sobre sua natureza inferior, sobre seu corpo, suas emoções e seus pensamentos, libertando-se assim de toda trava proveniente de seu contato com a vida material.
A palavra reencarnação compõe-se de cinco elementos latinos: re-= “de novo”; en-= “para dentro”; carn-= “carne”; ação-= “causar ou tornar-se”. Reencarnação então significa literalmente “o processo de voltar à carne”. Está implícita a idéia de que temos alguma coisa que é separada da carne, ou corpo, que volta depois da morte.
No Oriente, tanto as religiões convencionais como as seitas místicas aderem à doutrina da reencarnação, embora poucas dêem crédito à idéia de ressurreição. A opinião predominante no Oriente é que depois da morte o corpo material se decompõe, e seus elementos são reabsorvidos pela terra. É a alma não material que continua.
A essa altura você deve estar se perguntando:
Onde a Felicidade se encaixa?
Ao estudar essas filosofias, encontro o norte para o entendimento de tudo que sou hoje, e da felicidade que me apetece! Falaremos de “consciência”, e aí está a felicidade, porque a ciência estuda a consciência como pelo menos uma força potencialmente não-material dentro do corpo, e as pessoas religiosas, muitas vezes, aceitam a consciência como sinônimo ou, pelo menos, como sintoma da alma.
A busca pela iluminação interior e o desprendimento da carne é o caminho... o encontro com os Deuses. A Luz! A felicidade que me cabe é merecida, vêm de outras vidas, de uma batalha incessante.
Arte, vida, amor e luz!
Axé!

Inaê.


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