quinta-feira, 20 de maio de 2010

Se Retroceder-mos

Acredito que quando nos tornamos conscientes,
do Amor,
de verdade,
Assim como percebemos,
na benção e graça,
a presença de D'us,
Compreendemos também,
que o Amor,
assim como D'us,
é feito de Princípios,
e,
se nos acometer-mos de retroceder,
certamente,
lá,
nos Princípios,
nos reecontraremos,
em Colos de Pedras.

Inaoque

quarta-feira, 19 de maio de 2010

pôr-de-amor

vermelhidão!
um pouco de paz fincada no meio da quarta-feira corrente
listras de pincel cor de coral rasgando o céu,
estrelhinhas de longe brilhando nas águas de sonho que nem os olhos!
no fim era só isso que eu queria, no tempo da eternidade
um pouco de céu,
um pouco de paz,
um pouco de amor e de luz.

Inaê

sábado, 15 de maio de 2010

Presente Divino. (25-03, Brasília)

quando D'us me deu vc,
recebi como uma benção,
uma iluminação.
e naquele instante em q fui iluminado,
aquele, no qual me dei conta do grande presente divino,
com o qual recebi a graça de deus,
eu aceitei.
e com ele, veio-me toda a consciência.
fui abençoado com o dom a observação,
da obstrução ou desobstrução.
com a clareza, com a força de vontade,
com a vontade de saber.
porém, toda consciência solicita uma atitude.
uma postura, um encaminhamento.
falei a D'us: subjugarei todos os meus males para ser verdadeiramente merecedor dessa graça.
e hoje, com o dom D'us me abençoa, venço minha natureza.
estudo-me, mas encontrei no amor divino q nos ilumina em D'us.
q faz D'us presente em carne viva em nós.
a certeza do amor de D'us é o amor q nos aquece.
disse a D'us: não cometerei os mesmos erros de outrora,
pois noutros tempos, era como um cego a buscar onde só havia escuridão,
porém, tu iluminou minha visão.
dos pecados subjulgarei todos os q me são naturais para viver a graça em ti,
pois essa graça é divina.
talvez por isso, o setimo mês traga tormenta, pois se nesse ciclo, no qual o sete representa a criação,
ñ soubermos ser vitoriosos sobre os pecados mais mesquinhos,
por mais q destes passemos, a premessa já se terá quebrado,
e o q viverá será apenas carne.
e ñ se resume a carne o nosso amor.
da melancolia, do orgulho, do desamor q regem meu zodíaco (natureza)
serei imperador, pois ao estar com D'us conheço a mim,
e sobre mim serei eu vitoriosa em gloria a D'us e em nome do nosso amor.
contigo quero a vida eterna,
a plena felicidade,
a visão mais plena da beleza que D'us tem guardada para nós:
os seus jardins.
sim tenho fraqueza, mas D'us me esclarece quais são,
ñ me deixa abater-me,
dar-me força para reconhecé-la e com ele aprender.
pois digo, se é necessário segurança,
essa será a minha.
sou guerreio, sou palhaço,
sou errante e profeta.
sou amor em ti e por ti iluminado pela graça divina.

Eu Te Amo e voltarei tão logo quanto antes!
Amote somente a ti pois amo a um único D'us!
Um D'us nosso Amor!!!
Felicidade para nós!
E a graça estará conosco pra sempre!
Amém!

Thiago Enoque.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Passeio

1

não haverá um equívoco em tudo isso?
o que será em verdade transparência
se a matéria que vê, é opacidade?
nesta manhã sou e não sou minha paisagem
terra e claridade se confundem
e o que me vê
não sabe de si mesmo a sua imagem.

e me sabendo quilha castigada de partidas
não quis meu canto em leveza e brando
mas para o vosso ouvido o verso breve
persistirá cantando.
leve, é o que diz a boca diminuta e douta.

serão leves as límpidas paredes
onde descansareis vosso caminho?
terra, tua leveza em minha mão.
um aroma te suspende e vens a mim
numas manhãs à procura de águas.
e ainda revestida de vaidades, te sei.
eu mesma, sendo argila escolhida
revesti de sombra a minha verdade.


2

lenta será minha voz e sua longa canção.
lentamente se adensam essas águas
porque um todo de terra em mim se alarga.

e de constância e singeleza tanta,
meus mortos hoje sobre um chão de linhos
por algum tempo guardarão meu ritmo
nos ouvidos da terra. De granito.
pude aclarar a sombras nos oiteiros
e aquecer num sopro o vento da tarde.
mas não vereis ainda meus prodígios
porque haverá lideiras neste outono
e vossos olhos estarão por lá
desocupados do sono, extremados
para uma só visão num só caminho.

(Hilda Hilst)