quinta-feira, 29 de julho de 2010

A Iniciação é a sua própria vida.


Hoje me sinto privilegiada por ter encontrado o caminho da consciência através do amor. Nos últimos dias tenho voltado a minha atenção para o exercício do auto-conhecimento em busca da liberdade. Por vezes sinto-me enfrentar o primeiro Guardião do Umbral, que é o reflexo do eu, a íntima profundidade do eu, o espelho vivo das nossas próprias maldades. O ego: quem impera, aliena e escraviza.Conseqüência da saída do Éden espiritual, terrível sequela deixada da nossa inconsciência, resultado de termos abandonado no passado a sabedoria dos Deuses.
Compreendo que no amor o encontro das almas será tanto mais profundo e duradouro quanto menor for a ingerência do ego. O clima propício para a magia, que é física e de almas, se consegue com muito diálogo, uma convivência parcimoniosa sem exageros, e um saudável namoro.
Para o êxito no amor Tântrico, por exemplo, necessita-se de elevada sensibilidade física e psíquica, de capacidade de entraga total, muita renúncia, ausência de tensões e máscaras psicológicas que inibem e reduzem o prazer e impossibilitam a vivência do êxtase.
Por isso o verdadeiro amor é a manifestação da divindade na alma, porque é por si mesmo divino, ou então não existe. O verdadeiro amor é o caminho da alma para a eternidade.


"Em verdade, vos digo, se não vos transformardes e vos fizerdes como meninos, não entrareis no reino dos céus"
(J.C)

Alguns trechos foram retirados de:
http://www.xamanismo.com.br/Poder/SubPoder
http://gnoseonline.com.br

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O sorriso ao pé da escada.



"
Com a roupa encharcada e a alma
Repleta de chão
Todo artista tem de ir aonde o povo está
Se for assim, assim será
Cantando me disfarço e não me canso
de viver nem de cantar.."

Milton Nascimento


Um grande artista no entanto, não canta apenas o amor, as injustiças, a liberdade e a solidão. Ele sabe que hoje, mais do que nunca, um grande espetáculo tem que ser alegre, tem que ter a esperança de melhores dias, a esperança de que se cantarmos juntos, todos nós, a mesma canção, o mundo poderá ser mais simples, melhor e mais bonito!

Somos todos irmãos da lua, moramos na mesma rua!
Bebemos do mesmo copo, a mesma bebida crua
O caminho já não é novo
Por ele que passa o povo
Farinha do mesmo saco, galinha do mesmo ovo
Mas nada é melhor que a água
A terra é a mãe de todos
O ar é que toca o homem
E o homem maneja o fogo
E o homem possui a fala, e a fala edifica o canto!

Quero a utopia, quero tudo e mais!
Quero a felicidade nos olhos de um pai, quero a alegria!
Quero a liberdade, o vinho e o pão
Quero ser amizade, amor, prazer nossa cidade!
Os meninos e povo no poder, quero ver!

Texto de Jessé.
Inspirado no conto de Henry Miller: "O sorriso ao pé da escada."


Nossa pátria é o mundo inteiro!
Nossa lei é a liberdade!

ASSOCIAÇÕES DE ARTISTAS, LEVANTEMO-NOS!
PROCLAMEMOS NOSSA REPÚBLICA!

Inaoque.

O despertar da consciência é urgente.

Falam que felicidade quando é demais o santo desconfia
Nada é bonito demais, é perfeito demais, é incrível demais...
Desconfie sempre, é o que dizem!
Hoje, ao contrário dessas pessoas, me enquadro no rol dos felizes por natureza.
Aqueles que sem medo aceitam a felicidade que lhes foi ofertada.. agraciados, sem medo de ser feliz!
Explicarei melhor:

“Tenho confiança”, disse Sócrates, “que realmente existe uma coisa como viver de novo, que os vivos surgem dos mortos e que as almas dos mortos estão em existência.” Ralph Waldo Emerson concordava: “A alma vem de fora para o corpo humano, como para uma morada temporária e torna a sair dela... passa para outras habitações, pois a alma é imortal.” Passando para o início do século XX, o industrial Henry Ford disse: “Adotei a teoria da reencarnação quando tinha vinte e seis anos”. Essa surpreendente declaração, coloca-o num grupo seleto de americanos dos séculos XVIII, XIX e XX — Thomas Edson, Benjamin Franklin, Tom Paine, Henry David Thoreau e Walt Whitman entre outros — que acreditavam que a alma, a energia que anima o corpo, passa para um novo corpo quando o atual morre.
Em suas várias tradições históricas, a reencarnação sugere coerentemente que esta vida é só um quadro num filme de vidas e o corpo que temos agora não é o primeiro, apenas o mais recente. Os que propõem a reencarnação dizem que “o tipo e modelo” de nosso veículo corporal são o resultado de atividades que realizamos na estrada de nossas vidas anteriores e as atividades executadas nesta vida contribuem para a espécie de veículo que habitaremos em nosso próximo nascimento. O princípio de que a ação atual influencia as vidas futuras chama-se karma, em sânscrito, e é esse princípio que molda a lógica da reencarnação: para cada ação, reza a lei do karma, há uma reação, muito semelhante à Terceira Lei do Movimento de Newton. Pode-se ver a reencarnação como a colheita dos frutos da ação: agindo bem, ganha-se um corpo bom; agindo mal, ganha-se um corpo ruim. Nosso veículo corporal refletirá nosso saldo bancário kármico. O equivalente bíblico seria: “Assim como semeardes, assim colhereis”. Em A República, Platão parafraseou o mesmo princípio: “Deus não tem culpa: o homem escolheu o próprio destino e fê-lo por suas ações”.
Isso nos leva a busca pela iluminação da alma e o desprendimento do corpo material.
A Yoga pode ser considerada como um conjunto de tradições que têm como objetivo comum a liberação do sofrimento e a realização da iluminação. O termo Yoga deriva do sânscrito yug, que significa união. Esta união é a que pode acontecer entre qualquer ser humano e a divindade. A concepção de Yoga é, portanto, similar ao que gnosticismo entende por religião, ou seja, pelo re-lígere, termo que também pode ser entendido como união com a divindade.Através desta União Mística proporcionada pela prática e pela filosofia da Yoga, o ser humano pode adquirir domínio sobre sua natureza inferior, sobre seu corpo, suas emoções e seus pensamentos, libertando-se assim de toda trava proveniente de seu contato com a vida material.
A palavra reencarnação compõe-se de cinco elementos latinos: re-= “de novo”; en-= “para dentro”; carn-= “carne”; ação-= “causar ou tornar-se”. Reencarnação então significa literalmente “o processo de voltar à carne”. Está implícita a idéia de que temos alguma coisa que é separada da carne, ou corpo, que volta depois da morte.
No Oriente, tanto as religiões convencionais como as seitas místicas aderem à doutrina da reencarnação, embora poucas dêem crédito à idéia de ressurreição. A opinião predominante no Oriente é que depois da morte o corpo material se decompõe, e seus elementos são reabsorvidos pela terra. É a alma não material que continua.
A essa altura você deve estar se perguntando:
Onde a Felicidade se encaixa?
Ao estudar essas filosofias, encontro o norte para o entendimento de tudo que sou hoje, e da felicidade que me apetece! Falaremos de “consciência”, e aí está a felicidade, porque a ciência estuda a consciência como pelo menos uma força potencialmente não-material dentro do corpo, e as pessoas religiosas, muitas vezes, aceitam a consciência como sinônimo ou, pelo menos, como sintoma da alma.
A busca pela iluminação interior e o desprendimento da carne é o caminho... o encontro com os Deuses. A Luz! A felicidade que me cabe é merecida, vêm de outras vidas, de uma batalha incessante.
Arte, vida, amor e luz!
Axé!

Inaê.